Bob Dylan ganha o Prêmio Nobel de Literatura 2016

dylanO cantor e compositor americano Bob Dylan, de 75 anos, foi anunciado nesta quinta-feira (13) o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2016. A escolha foi divulgada em um evento no salão da Bolsa da cidade de Estocolmo, na Suécia. Embora o nome de Dylan fosse cotado para o prêmio havia muitos anos, ele não estava entre os primeiros nas bolsas de apostas.

A secretária-geral da Academia Sueca, Sara Danius, declarou que Dylan foi escolhido “por criar uma nova expressão poética na tradicional canção americana”.

Ele compôs clássicos como “Blowin’ in the wind”, “Subterranean homesick blues”, “Mr. tambourine man” e “Like a rolling stone”.

Em uma carreira que já dura mais de 50 anos, lançou seu primeiro disco, “Bob Dylan”, em 1962. Entre trabalhos de inéditas, coletâneas e registros de shows, são oficialmente 69 álbuns. O mais recente é “Fallen angles”, de 2016.

Já o primeiro livro de Dylan foi a coletânea de poesias “Tarantula”, de 1971. É autor ainda do best-seller autobiográfico “Crônicas: Volume um”, lançado originalmente em 2004. A ideia inicial é que autobiografia teria outras duas continuações, que ainda não chegaram a ser editadas.

Perfil
Nascido Robert Allen Zimmerman em 24 de maio de 1941, em Duluth, Minnesota, nos Estados Unidos, Dylan é um dos maiores nomes da música americana do século XX.

Cresceu em uma família judaica em uma cidade mineradora mas se converteu ao cristianismo em 1979. Ele largou a faculdade e se mudou para Nova York onde se tornou famoso no início dos anos 1960.

Foi em seu segundo disco, “The freewheelin’ Bob Bylan”, de 1963, que o artista revelou seu talento como compositor – o álbum de estreia, do ano anterior, tinha somente duas canções originais. “The freewheelin'” tem a faixa que talvez seja o maior clássico de Dylan, “Blowin’ in the wind”.

Dez vezes vencedor do Grammy, já se reinventou por diversas vezes, assumindo as identidades de desafiador do pop, estrela do rock, cristão missionário e poeta sábio. Em 2004, foi eleito pela revista americana “Rolling Stone” o segundo melhor artista de todos os tempos, atrás apenas dos Beatles.

Fonte: G1